Resumo
Os documentos produzidos e recebidos pelas organizações no desempenho de suas funções nem sempre recebem o tratamento arquivístico adequado, constituindo, via de regra, um amontoado de papéis, arquivados sem critério de classificação, dificultando a recuperação da informação. Os documentalistas têm de se preocupar com o problema, sob pena de falharem na sua missão, uma vez que a era do computador está a exigir soluções rápidas e eficientes. Em face do crescimento vertiginoso da massa de papéis, técnicos em arquivo realizam estudos sistemáticos para o tratamento correto dos documentos. A análise documental satisfaz as exigências a serem consideradas em um processo de seleção de documentos com valor arquivístico. Permite o conhecimento do ciclo vital da documentação, fornecendo embasamento teórico e prático para se atuar em todas as suas fases, da geração à preservação e/ou eliminação. Arquivistas da Câmara dos Deputados desenvolveram uma metodologia de avaliação documental que se mostrou viável e apresentou resultados eficazes. Essa metodologia baseia-se no estudo das funções e atividades dos Órgãos, através das quais são identificadas as rotinas administrativas cuja ordenação sistemática de passos possibilita identificação, análise, avaliação e destinação final da documentação produzida nos vários setores da administração.