Este artigo discute questões que emergem da busca de fontes primárias sobre Juliano Moreira e suas teorias psiquiátricas de fins do século XIX ate' 1920, busca essa fundada no interesse em analisar a relação dessa produção científica com a construção de um projeto civilizatório brasileiro. Trata-se de um relato etnográfico sobre a ida ao campo dos acervos históricos, o estatuto de originalidade concedido aos acervos pessoais e documentos de época, os efeitos daí resultantes para a própria reconstrução da história da psiquiatria no Brasil e o sentido das idéias de ciência e verdade nela implicadas.
