Aborda a definição de história ao longo dos séculos, que é imprescindível à medida que sua construção e as várias maneiras de conceituação vão ser determinantes na maneira de elaboração do conhecimento humano, e este, por sua vez, vai refletir o pensamento de cada época. Verifica a necessidade de definir os tipos de documentos como parte intrínseca deste processo cognoscitivo, constatando a importância da literatura como subsídio deste procedimento em que empresta sua operatividade discursiva para a construção da historiografia. Utilizando a obra de José Saramago, História do Cerco de Lisboa, constata que a criação literária também é uma forma historiográfica pois utiliza o fatos, questiona a história e preenche os interstícios com o ficcional como visão mágica.
Não consta o artigo na íntegra, consta somente as seguintes informações: A questão documental na história do cerco de Lisboa: linha tênue entre história e ficção. Niterói, Universidade Federal Fluminense, 2005. 39p. Orientador: Minoru Noyama.