Resumo
Neste artigo partimos de alguns pressupostos essenciais, de entre os quais se destaca a integração da Arquivística como ramo de aplicação teórico-prática da Ciência da Informação, pondo em evidência uma perspectiva que vimos desenvolvendo de há alguns anos a esta parte. Houve, por isso, a necessidade de repetir algumas definições e as linhas essenciais do método quadripolar da C.I., na qual a Arquivística se insere e Expostos os fundamentos teóricos do paradigma científico que defendemos e que se demarca do paradigma historicista, custodiai e tecnicista que continua modelando a prática arquivística exercitada sobretudo nas instituições culturais, criadas após a Revolução Francesa, baptizadas de Arquivos (com diferentes atributos: Nacionais, Departamentais, Históricos, Públicos, etc.), debruçamo-nos sobre o caso da informação produzida e recolhida por Famílias e Pessoas porque ele é desafiante e instigante, coinstituindo um excelente campo de demonstração de uma proposta de estudo e de tratamento para o acesso alternativo aos planos de classificação propostos por autores franceses, espanhóis e colegas portugueses