O presente texto propõe elementos para uma reflexão acerca de demandas institucionais que, diante do contexto perturbador de excessos de produção e reprodução de conteúdos em meio digital, ainda trazem para si a responsabilidade de preservação da memória. A dimensão fluida que as novas mídias têm apresentado diante da facilidade de gravar ou perder dados num instante tem despertado para a relevância de se pensar ou valorizar novos espaços orientados por políticas públicas direcionadas à preservação da memória digital. Nesse contexto, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) será analisado segundo seu papel de instituição intermediadora de informação, que lida diretamente com memórias institucionais diversas e que atua com a promoção da preservação digital.