Resumo
Documentos se caracterizam como uma das principais fontes de registro histórico, configurando-se como importantes elementos de informação, produzindo uma memória, um legado para a geração de arquivos. O presente artigo reflete sobre a força da memória no interior dos arquivos de medicina legal. A construção da pesquisa foi baseada no estudo da tipologia documental dos arquivos de Medicina Legal, que caracteriza seu fundo arquivístico em armazenar desde o documento tradicional a qualquer outro tipo de objeto, vestígios que, posteriormente, serão transformados em fontes de informação. Todavia, o foco principal são os laudos ou documentos tanatoscópico, antropológico, datiloscópico e o DNA forense, que têm a capacidade de reunir e disponibilizar informações dos levantamentos de dados coletados no local do crime, para serem usados como memória individual e coletiva de pessoas vivas, corpos identificados e não identificado.