Esse artigo parte da leitura crítica sobre o discurso histórico e mais amplamente sobre um modelo de conhecimento nos quais foi identificada a associação entre uma tradição historiográfica e a dependência da pesquisa em arquivos. Considera ainda as mudanças operadas na arquivística e seu consequente trabalho de distanciamento da História em prol da análise dos processos e da forma, em um universo compreendido pelas tecnologias da informação. Analisa a relação entre as duas disciplinas a partir de uma instância comumente atribuída a ambas: a memória e suas decorrências, entre o risco do esquecimento e o culto ao passado.