Resumo
Aborda a problemática provocada pela aplicação da tecnologia aos acervos de informação, integrando áreas até então estanques nas organizações e, simultaneamente, trazendo à tona questões como a necessidade de racionalizar o fluxo e o ciclo da informação, estimular o uso da informação como instrumento de apoio ao planejamento e à tomada de decisão, levantar custos de serviços e sistemas de informação, identificar desperdícios e inadequações dos recursos tecnológicos, adequar a coleta, o armazenamento e a disseminação às normas e à legislação. Encarar a informação em todo o seu complexo contexto é a base da filosofia da Administração dos Recursos de Informação (ARI), que consiste na visão integrada de todos os recursos envolvidos no ciclo da informação (geração, coleta, organização, armazenamento, disseminação e uso), sejam a informação propriamente dita (conteúdo), os recursos tecnológicos e os recursos humanos. A identificação de novos mercados e oportunidades de envolvimento profissional para os bibliotecários e especialistas em informação ê uma contingência da evolução e do papel relevante da informação na sociedade, que não deixa lugar para a segregação profissional, para espaços estreitamente compartimentados dentro da organização. O novo modelo provê objetivos e metodologias compatíveis para todo o ambiente informacional, exigindo conhecimento da organização e do negócio, bem como das metodologias e técnicas de organização e tratamento da informação, aliado a uma visão genérica da tecnologia, de modo a administrar a informação como um recurso económico e estratégico essencial à eficácia das empresas e do governo.