Resumo
A empresa moderna, atuando em contextos cada vez mais competitivos, e tendo que alcançar escalas cada vez maiores para obter uma relação favorável entre investimentos e resultados, vê-se forçada a atuar com níveis crescentes de racionalidade, abolindo as improvisações. Ganham, sobremodo, importância as tarefas de decisão, coordenação e controle voltadas para os resultados empresariais. Automaticamente, sobressai o papel da informação trabalhada, conquistada, criticada, selecionada, armazenada, disponível, rapidamente utilizável. Ganham posição, da mesma forma, proeminente, os centos de documentação e seu principal instrumento, o arquivo. O arquivo empresarial, como também os arquivos públicos, devem, assim, ser reestruturados como componentes dinâmicos da organização. Perdem, portanto, a conotação viciada e ultrapassada de meros "estoques" de papeis e documentos, para especializarem-se como centros auxiliares de controle e centros ativos de informação. Reponta, então, toda uma riqueza de métodos e processos colocados, com inventividade, a serviço dos arquivos. Define-se, com precisão, a utilidade de cada documento arquivado. Valoriza-se o papel dos arquivistas. A partir desta retomada de posição, o arquivo visto como um Sistema, adquire status próprio na estrutura da organização.