Resumo
Dispersa em diversos arquivos estaduais e municipais a documentação colonial brasileira é geralmente aquela mais citada e mais conhecida de seus acervos. Mesmo assim é comum que nunca tenha sido arranjada ou seu arranjo não permita uma recuperação rápida e integral da informação. Há que descobrir novas formas de tratamentos para essa documentação que não se parece adequar a nenhum modelo tradicional de arranjo. Nesse sentido o objetivo dessa comunicação é historiar as nossas experiencias no sentido da busca de um modelo de tratamento da documentação colonial do Arquivo Nacional. Dessa forma se retende recuperar o processo de constituição de uma metodologia específica, expressa no Manual de Trabalho, como resultado do próprio contato com a documentação. Nesse sentido se dará ênfase à análise da tabela de descrição e sua relação com o acervo, vínculo explicitado no Manual de Trabalho. Esse não contém, todavia, regras definitivas. Trata-se, pelo contrário, de um instrumento em constante atualização, na medida em que novas regras lhe são incorporadas a partir da leitura da documentação.