Resumo
O século XX tem como característica fundamental, na área da informação, um avanço extraordinário com o surgimento de novas técnicas e da automação. Entretanto, nos países do terceiro mundo, a maioria dos ramos do conhecimento humano não têm acompanhado de perto este desenvolvimento, haja vista a preocupação que a UNESCO tem tido, através de suas ações, para incrementar a conscientização de como agilizar e preservar a memória documental, quer seja museológica, bibliográfica ou arquivista. No Brasil, pelas dificuldades advindas de sua “política” de informação, cabe universidade, detentora da responsabilidade de geração e divulgar novos conhecimentos, o papel de disseminar as técnicas arquivística junto à comunidade em geral, principalmente junto à área de ciências humanas, tem nos arquivos e centros de documentação o seu laboratório em potencial, mas que é levada a frequentá-los desconhecendo suas características atuais. Não se pode mais ficar parado no tempo achando que cada pesquisador tem que superar obstáculos que deveriam ter sido eliminados desde a delimitação do tema: onde pesquisar, quais os seus direitos de acesso, qual a terminologia técnica encontrada no seu laboratório (instrumentos de pesquisa, fundos, séries, etc), todos elementos necessários à elaboração e conclusão de qualquer projeto, mas desconhecida dos próprios orientadores. É com esta visão que a Universidade Federal do Acre - UFAC, através do Centro de Documentação e Informação Histórica - C.D.I.H. vem desenvolvendo, nos cursos que exigem monografia, orientação quanto às técnicas arquivísticas que interessam ao pesquisador: noções gerais sobre documentação e informação; comparação entre Arquivo, Biblioteca e Centro de Documentação; documentos arquivísticos e suas características; a teoria das três idades: operações e características dos respectivos tipos de arquivos; instrumentos de pesquisa; legislação arquivística brasileira; função social dos arquivos.