A informação constitui uma parte importante do nosso patrimônio cultural e intelectual e oferece benefícios muito significativos para os usuários. Sua origem está em diferentes processos de produção e por numerosos motivos. Desse modo, o objetivo para o qual é criada e as razões que assistem à necessidade da sua preservação são muito variáveis. O valor de um documento está associado à importância da informação que o mesmo contém e à competência da organização que o gerou em decorrência de suas atividades. Na área de saúde e, mais especificamente no cotidiano de um hospital, a informação do prontuário se aplica a vários aspectos como: pesquisa científica, planejamento, assistência e o estabelecimento de políticas institucionais. Diante desse cenário, é apresentada a proposta de política de arquivo para um hospital de grande porte, geral e especializado em oncologia localizado em Vitória, ES a fim de nortear o processo de organização, padronização e unificação dos prontuários médicos, utilizando ferramentas de qualidade institucionalizada. Dada a relevância do prontuário médico para os indivíduos envolvidos (médicos e pacientes) e para o próprio hospital, propor esta política de arquivo representa afirmar o compromisso ético do arquivista com as relações humanas e institucionais que ocorrem pautadas por documento de arquivo considerado estratégico. Da parte da empresa a sua implantação significará a continuidade da prestação de serviços de qualidade à comunidade, perpassada pela seriedade e competência em saúde, marcando sua trajetória no Espírito Santo.