-
Profissão do arquivista – realidade norte e nordeste
- Voltar
Metadados
Miniatura
Título
Profissão do arquivista - realidade norte e nordeste
Resumo
A profissão de arquivista nas regiões Norte e Nordeste ainda é tabu. Tabu porque não existe cursos de graduação e pós-graduação Arquivologia. Aliás, das cinco regiões do do país coincidentemente o norte e o nordeste são as únicas onde não existe os referidos cursos.0s Arquivos Públicos Estaduais em sua maioria não tem em seus quadros profissionais em arquivologia. Estes são substituídos por historiadores, bibliotecários, entre outros. O trabalho de Arquivologia, apesar da seriedade que trabalham, ainda é feito da base do improviso. Não existe uma política de qualificação pessoal nos Arquivos Públicos, que normalmente é visto na estrutura do Estado como uma repartição onde são “arquivados” os funcionários “problemas”, investir em Arquivo não é obra de fachada. A profissão de arquivista no Brasil é muito recente, no 1º curso completa agora 15 anos, isto significa quase 120 profissionais, o que não atende de maneira ideal o Estado do RS, que só agora nomeou 33 arquivistas, ¼ destes profissionais. A Lei Nº 6.546 de 04/07/1978, que dispõe sobre regulamentação dos profissionais arquivistas e técnicos em arquivo, possibilitou o provisionamento de profissionais que atuavam em Arquivos, porém a falta de rigor das DRTs provisionou “arquivistas” que apenas trabalhavam no prédio do Arquivo. Em 1990 o MT deixou de regulamentar a profissão do arquivista, o que será efetuado, doravante pelos Conselhos Federal e Regional de Arquivologia, que ainda é projeto tramitando pelo Senado Federal desde 1990. Os núcleos da AAB e alguns abnegados por idealismos, lutam para importar para as regiões Norte e Nordeste, profissionais que possam transmitir seus conhecimentos e experiências. Em 1991 o SENAC-RN com o apoio da AAB-RN, promoveu o primeiro curso de nível médio de técnico em Arquivo; o núcleo de Pernambuco promoveu o I CICLO DE ARQUIVOLOGIA NO NORDESTE, curso de ARQUIVO e IDENTIFICAÇÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVOS CORRENTES E INTERMEDIÁRIOS em 1991; a Paraíba sediou o III ENCONTRO DE ARQUIVOS PRIVADOS DO BRASIL... São iniciativas tímidas se considerarmos as urgentes necessidades, porém louváveis. Se considerarmos as dificuldades inerentes. As dimensões continentais deste país aliada a política econômica do governo não permitem uma maior integração com os centros onde já existem os cursos de formação de arquivistas. O movimento de Arquivologia teve seu apogeu na década de 80, foi no IV ENCONTRO ESTADUAL DE ARQUIVOS no Recife, que foi criado o FÓRUM DE DIREITOS DE ARQUIVOS ESTADUAIS. É necessário descentralizar o ensino da Arquivologia, posto que é muito cara “exportar” funcionários.
Relacionado à Obra
Sessão
Primeira Sessão Plenária: O arquivista e a gestão do conhecimento
Período
out.
Páginas
31-32