No Brasil, as discussões para a criação de uma terminologia arquivística se iniciaram com a fundação da Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB), em 1971. O Arquivo Nacional, entre as décadas de 1980 e 1990, desenvolveu vários estudos no sentido da constituição de uma terminologia brasileira. Em setembro de 2004, foi concluído o trabalho denominado "Subsídios para um dicionário brasileiro de terminologia arquivística", com o propósito de oferecer à comunidade arquivística uma base de discussão comum e atualizada. Os estudos basearam-se nos trabalhos anteriormente desenvolvidos pela Instituição, bem como em outros dicionários e glossários nacionais e internacionais, tais como o "Dicionário de termos arquivísticos" (Salvador/Bahia - 1989), o "Dicionário brasileiro de terminologia arquivística" (São Paulo/São Paulo - 1990) e o "Dictionary of archival terminology" (do Conselho Internacional de Arquivos - DAT 1/versão 1984, DAT 2/versão 1988 e DAT 3/versão atualizada 2002), por exemplo, Sua proposta não foi a de uma mera tradução ou compilação de termos, pois houve a preocupação de incorporar expressões que são utilizadas somente no Brasil, além de novos termos que surgiram a partir das normas internacionais ISAD(G) e ISAAR(CPF). A submissão desse trabalho à consulta pública pretendeu que as instituições arquivísticas brasileiras e os profissionais da área pudessem apresentar críticas e sugestões que o enriquecessem e ampliassem o universo de termos contemplados.