Resumo
O Arquivo Nacional foi criado como Arquivo Público do Império em 1838 a partir do Regulamento nº 2, de 2 de janeiro, em atendimento a Constituição de 1824. Desde então, esteve e atuou ativamente alcançando e desenvolvendo várias facetas da Arquivologia no Brasil. Propõe-se neste artigo apresentar o percurso histórico-epistemológico da Arquivologia no Brasil a partir da atuação e do protagonismo do Arquivo Nacional entre 1838 a 1991. Trata-se de estudo descritivo e qualitativo realizado por meio de pesquisa bibliográfica que sistematizou a conjunção de cinco pontos (visita de pesquisadores estrangeiros; associações de arquivistas e de Arquivologia; manuais arquivísticos; produção e eventos científicos e; cursos para a formação de arquivistas).Como resultado das análises, nota-se que o Arquivo Nacional protagoniza uma miríade de facetas sine qua non para o amadurecimento da Arquivologia no Brasil. Ao conjugarmos os marcos,é nítida a interação e o protagonismo do Arquivo Nacional que se materializou por vezes em articulações políticas a fim de se publicar os marcos regulatórios, outrora em cooperações internacionais e muitos momentos pela ação de diretores que foram fundamentais e inovadores.
