Tal como ocorre no processo de conhecimento (e de aprendizagem), a construção da informação recorre a recortes de conteúdo, à analogia e à generalização. Discute-se essas semelhanças a partir da análise do texto Marco Polo e o unicórnio, de Umberto Eco, procurando mostrar que a informação documentária não existe ‘a priori’, mas é resultado da segmentação de conteúdos feita a partir de hipóteses de organização. Esse processo ganha referências concretas a partir do uso da terminologia, permitindo a formulação de linguagens documentárias mais consistentes.