Resumo
O autor apresenta sua experiência na montagem de arquivos médicos na área privada e na Subsecretaria de Assistência Médica e Social do Senado Federal. Expõe as duas principais etapas na história da documentação médica, a primeira relativa à confecção dos prontuários convencionais arquivados tradicionalmente e a segunda, na qual, os registros clínicos são codificados adequadamente para serem digitados e armazenados em computador. O autor discorre sobre as sucessivas fases do processo de documentação médica até culminar com a elaboração do chamado Documento Médico do paciente. Este passará a ser facilmente acessado pelos usuários do sistema de INFORMAÇÕES MÉDICAS em todas suas partes como também, possibilitando-se obter relatórios estatísticos nosológicos e resultados de melhores condutas médico-terapêuticas e afastando procedimentos outros desnecessários, onerosos e até desaconselháveis e perigosos para o paciente. Por fim lança, mais uma vez, sua voz, para a necessidade de uniformização dos registros médicos capaz de permitir a troca de informações na área de saúde de forma confiável, técnica e científica em todo o país.