Resumo
Como implantar e consolidar políticas públicas voltadas para a construção de uma sociedade democrática frente a um Estado historicamente ancorado em práticas patrimonialistas, privatistas, corporativistas e assistencialistas? A partir desta indagação central, analisa o espaço político e técnico-científico que as instituições arquivísticas podem ocupar no âmbito da administração pública, atuando de forma integrada às políticas, programas e as redes de instituições que oferecem serviços e se comunicam com a sociedade. Para tanto, discute a necessidade dos arquivos alcançarem legitimidade social como equipamento do Estado, a partir de uma revisão de seu modelo político-jurídico, corporativo, tecnológico e cultural.