A partir do recuo do Estado, stricto senso, no que se refere às políticas de assistência social, a sociedade civil passou a exercer o controle de determinadas demandas sociais formando um conjunto de organizações caracterizadas em seus estatutos, entre outros aspectos, como não-governamentais, filantrópicas e de fins públicos, configurando-se no que convencionou-se chamar de Terceiro Setor. A expressão “terceiro setor”, denota uma imagem de convergência, consenso, unidade. No entanto, sabemos que a sociedade civil organizada no Brasil é extremamente diversa, plural e heterogenia, e suas associações civis e demais grupos sociais expressam os conflitos e contradições existentes na sociedade. Nesse sentido, o presente trabalho possui como foco de análise o discurso e a prática das organizações ligadas ao Terceiro Setor no sentido de identificar a relação entre o Primeiro, o Segundo e o Terceiro Setor, partindo do pressuposto de que são esferas complementares. a proposta é tomar como caso empírico a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no sentido de entender como uma Fundação, que teoricamente se configuraria como uma instituição do Terceiro Setor, atua de forma conjunta com os demais setores.
Publicação não possui texto. Os artigos do evento constam da coleção Anais do IV Congresso Nacional de Arquivologia "A Gestão de Documentos Arquivísticos e o Impacto das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação", na categoria Eventos Científicos.