Resumo
É senso comum que o grande número de documentos que constituem os acervos arquivísticos não podem ou devem ser pensados como elementos isolados em razão da sua preservação. Os tratamentos de restauração pressupõem altos cursos em material pessoal e em tempo de contrapartida à quantidade reduzida de documentos contemplados; inclusive se considerarmos o custo de treinamento especializado do técnico. Já a conservação, relacionada, relaciona-se ao tratamento em um conjunto do acervo para minimização do índice de degradação do material, o diagnóstico do grau de risco, estado de conservação e prioridades de tratamento, o que viabiliza a preservação em mais curto prazo. Neste sentido, os programas de preservação são iniciados basicamente no levantamento dos problemas do acervo por meio da atividade de conservação, e posteriormente com o estabelecimento de normas e planos de emergência e contra desastres, seguindo-se do treinamento/capacitação de pessoal e das políticas de acesso de segurança. O trabalho pretende fornecer, de maneira sucinta, elementos básicos para o estabelecimento de programas de preservação, ou seja, seu planejamento e implantação, apontando para soluções ou minimização das carências institucionais a curto, médio e longo prazo.