Resumo
As experiências de organização dos acervos escolares em centros de documentação, arquivos e museus escolares, já representam um inegável avanço, no que refere-se ao estudos de escolas consideradas historicamente importantes para distintas localidades e, certamente, correspondem a uma maneira de legitimar a categoria de “culturas escolares” e de “cultura material escolar” no âmbito da historiografia da educação. Todavia, a multiplicidade de formas de organização desses acervos e a caracterização desses fundos documentais já podem ser abordados em relação à politicas nacionais ou regionais de preservação patrimonial? Temos conseguido avançar também na vinculação desse patrimônio escolar, em relação aos outros espaços culturais urbanos, visando a inserção desses acervos e desse patrimônio escolar nas dinâmicas culturais da cidade Refletindo sobre o futuro que habita na memória, apresento indagações sobre essa dinâmica empreendedora das experiências e problematizo o caráter público da constituição desse patrimônio cultural.