Este artigo tem por objetivo compreender quais requisitos são necessários para garantir um diagnóstico arquivístico eficiente e preciso dos documentos físicos e/ou digitais no âmbito da Universidade Federal do Pará. O diagnóstico arquivístico é o primeiro passo do trabalho do arquivista; é um instrumento técnico a partir do qual podemos dar seguimento à aplicação dos princípios e das funções arquivísticas. Assim, a importância da sua realização está em mostrar a realidade do acervo, incluindo: mensuração (metros lineares ou bytes), estado de conservação, condições de recuperação dos documentos de arquivo, entre outras informações que permitirão o planejamento das ações estratégicas e operacionais na gestão de documentos. A metodologia utilizada é de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa exploratória, documental e bibliográfica. Consideramos que cada instituição possui suas particularidades e singularidades na produção e no recebimento de documentos. Portanto, o interesse deste artigo não é padronizar o diagnóstico, mas discutir e destacar a importância desse processo, especialmente para os documentos digitais. Por fim, compreendemos que, diante das novas demandas tecnológicas, o diagnóstico arquivístico impacta diretamente em um programa de gestão de documentos e, sobretudo, na inserção nas ações estratégicas de uma instituição. O estudo demonstra a carência na realização do diagnóstico nos últimos anos na Universidade, principalmente em relação aos documentos digitais, o que resulta na acumulação desordenada de documentos dentro dos sistemas.