A fotografia pessoal, objeto antes quase sacralizado, restrito aos antigos álbuns de família impressos, encaixotados, ganhou na rede uma ferramenta de propagação e popularização, dentre outros fatores que também propiciaram sua divulgação com os recursos da internet. Com o advento das redes sociais de relacionamento, Facebook, Instagram, Twitter, Flickr entre outros, a difusão de fotografias digitais aumentou exponencialmente. Elas documentam as atividades e relações daquele que as postou, dos que ali estão representados e dos que interagiram com a postagem. Nesse sentido, o presente trabalho pretende investigar a fotografia como documento arquivístico, seu armazenamento e uso em tempos de redes sociais e as formas como essa relação se dá. A metodologia utilizada foi a pesquisa em fontes bibliográficas e documentais. Resultados indicam que, pode-se considerar essas fotografias hospedadas na internet como um novo álbum de fotografias pessoais, agora online e compartilhado. Em sua gênese, além de possuir as mesmas intenções de registro e guarda da memória de momentos especiais das fotografias analógicas, nas redes sociais, a fotografia passa a ser também agente comunicador.