Resumo
A realização do Censo de Arquivos Brasileiros é a implementação de uma das ações recomendadas na I Mesa Redonda Nacional de Arquivos, evento promovido em julho de 1999 pelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, o Banco Mundial e a Organização dos Estados Americanos - OEA, que teve por objetivo a definição de um plano diretor para a modernização das instituições arquivísticas brasileiras e o estímulo às agências de fomento nacionais e internacionais, no patrocínio de projetos na área arquivística. Assim, no ano 2000, foi firmado o primeiro Acordo de Cooperação Científica entre o Arquivo Nacional e o Ministério da Educação, Cultura e Desporto da Espanha, responsável pelos recursos financeiros, para o desenvolvimento de um projeto piloto, iniciado em junho de 2001. Esta fase resultou no recenseamento, na cidade do Rio de Janeiro, de vinte e uma (21) instituições, incluindo o Arquivo Nacional, que totalizaram 1.329 fundos/coleções, descritos de acordo com a Descrição Multinível Integrada (DMI), elaborada por técnicos do Arquivo Nacional, com base na Norma Geral Internacional de Descrição Arquivística - ISAD(G), e que se encontram disponibilizados na Internet, em espanhol, na base CENSO-GUÍA de Archivos de España e Iberoamérica. A ampliação da área de abrangência do Censo está em andamento com o cadastramento dos fundos/coleções sob a guarda de arquivos públicos e privados de instituições localizadas em diferentes estados brasileiros. Em breve, o Arquivo Nacional estará disponibilizando, em português, essas informações em sua nova página da Web.
