Resumo
Considerando-se a frequência do uso de termos como “coleções”, “papéis pessoais” e “manuscritos” para representar os arquivos pessoais, este artigo tem como objetivo identificar quais são os termos utilizados por entidades públicas brasileiras, mantenedoras de arquivos pessoais de escritores, para se referir a esse tipo de acervo. Para tanto, utiliza-se o método de pesquisa documental e a análise dos dados mediante estratégia comparativa de vinte instituições públicas. Verificou-se a existência de onze denominações distintas utilizadas pelas entidades analisadas para designar os arquivos pessoais de escritores, o que permite concluir a existência não só de diversas práticas para o tratamento desses acervos, mas uma dificuldade em percebêlos como conjuntos documentais arquivísticos.