Resumo
Em 1992, a direção do Centro de Cultura e Arte da Universidade Federal de Sergipe solicitou ao então Departamento de Filosofia e História que se responsabilizasse pelo “Projeto Memória do FASC” em virtude dos 20 anos do Festival de Arte de São Cristóvão. Então, sob os auspícios do Professor Antônio Fernando de Araújo Sá deu-se a organização da documentação referente ao 1º FASC com a ajuda de um grupo de estagiários e de professores do Departamento de História. A partir daí teria início o nascimento do Arquivo dó CULTART. Oito anos após a sua criação podemos constatar que o mesmo ainda é desconhecido pela comunidade científica e acadêmica. Isto é comprovado pelo fato de que no período de junho de 1997 a março de 2000 somente 10 pesquisadores o estiveram consultando. Mesmo entre os estudantes interessados na área de pesquisa, como os de História, Arte, Educação e Comunicação Social, encontramos o desinteresse e o desconhecimento sobre o amplo e rico acervo encontrado no arquivo, o qual contém correspondências, materiais de divulgação, relatórios, documentação financeira e fotográfica entre outras do FASC, do FENACA, do ENACOSE e de outras atividades menores aue fizeram a vida cultural da Universidade. Esse acervo denota as diversas possibilidades de estudo e pesquisa apartir de eventos e programas, que constituíram a ação cultural não só da Universidade, mas também do Estado de Sergipe com repercussão e ramificação na região Nordeste e no Brasil. As relações de poder que sustentaram uma politica cultural instalada na época do regime militar, os contatos inter-regionais e nacionais que iniformaram os eventos bem como os programas de formação nas áreas de artes ou de pesquisa podem ser conhecidas através de uma documentação escrita e cronográfica muito rica e ainda praticamente desconhecida. Ela é suporte para o conhecimento da vida da UFS nos seus primeiros anos. É importante colocar que estas possibilidades não são novas, são apenas esquecidas e desconhecidas, com um potencial de aprendizagem e conhecimento restrito aos estagiários e aos poucos alunos que procuram na vida cultural e artística da Universidade, uma fonte de inspiração e saber, possibilidades de estudo e pesquisa a partir de eventos e programas, que constituíram a ação cultural não só da Universidade, mas também do Estado de Sergipe com repercussão e ramificação na região Nordeste e no Brasil. As relações de poder que sustentaram uma politica cultural instalada na época do regime militar, os contatos inter-regionais e nacionais que iniformaram os eventos bem como os programas de formação nas áreas de artes ou de pesquisa podem ser conhecidas através de uma documentação escrita e cronográfica muito rica e ainda praticamente desconhecida. Ela é suporte para o conhecimento da vida da UFS nos seus primeiros anos. É importante colocar que estas possibilidades não são novas, são apenas esquecidas e desconhecidas, com um potencial de aprendizagem e conhecimento restrito aos estagiários e aos poucos alunos que procuram na vida cultural e artística da Universidade, uma fonte de inspiração e saber.
