Resumo
As políticas de Software Livre – SL, perpassam por 4 liberdades ou filosofias que pressupõem: 1 – a liberdade de execução do programa, para qualquer propósito; 2 – de estudar como funciona e realizar adaptações conforme as necessidades; 3 – de redistribuição de cópias, visando ajudar a quem necessite de suas funcionalidades; 4 – de modificar e distribuir para que a comunidade interessada se beneficie das melhorias. Estas liberdades e políticas foram confrontadas com as funções arquivísticas e com os softwares de Gestão Eletrônica de Documentos – GED e Sistemas de Gestão Arquivística de Documentos – SIGADs, visando identificar e confrontar as vantagens e desvantagens da adoção do SL na Arquivologia. Os resultados da pesquisa financiada pelo CNPQ/Proext demonstraram não só vantagens, mas necessidades de adoção de determinadas políticas /liberdades com o intuito de colaborar para a preservação digital, para o acesso e difusão do patrimônio documental arquivístico. Constatou-se que o desenvolvimento de programas de arquivos em SL evitaria a reinvenção de códigos, reduzindo custos e beneficiando o acesso aos usuários, já que os padrões e formatos adotados não requerem a adoção de plataformas ou ferramentas pagas ou royalties, propiciando uma melhor implementação de políticas arquivísticas em cenários de políticas de SL.