Resumo
O conferencista trata da importância das fontes hemerográficas para a pesquisa histórica, destacando suas inúmeras possibilidades e as limitações encontradas em sua utilização. Mostra como, desde o Correio Braziliense, a imprensa tem exercido um papel relevante na formação da inteligência brasileira e no registro deste processo, seja através de artigos, crônicas, folhetins ou ilustrações. Aponta problemas existentes no acesso a essas fontes, as soluções concebidas para saná-los – como o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros – e também uma mudança de atitude por parte dos pesquisadores em relação à documentação hemerográfica, que, relegada a segundo plano durante muito tempo, vem se transformando, ela mesma, em objeto da pesquisa histórica.