Resumo
O texto apresenta, em sua introdução, um breve histórico da evolução documental desde a Escola Positivista do séc. XIX, passando pela crítica marxista e culminando com a revolução documental proposta pela “Nouvelle Histoire”, em épocas mais recentes. Em seguida, após situar a Casa de Oswaldo Cruz como centro de documentação e pesquisa histórica da Fundação Oswaldo Cruz, nas áreas de Saúde Pública, Ciências Biomédicas e Assistência Médica, descreve seu acervo, e em linhas gerais, sua metodologia de organização da documentação. Passa então a discutir o uso social dos arquivos particulares a partir de sua dupla finalidade: a de garantir a preservação de documentos considerados não convencionais (quanto ao suporte e quanto à sua origem) e a possibilidade de abertura ao público de informações até então inacessíveis. A Última parte do artigo dedica-se a articulação entre as atividades de pesquisa e de documentação, sugerindo temas de estudos analíticos a serem desenvolvidos a partir do nosso acervo.