Resumo
A autora discorre sobre os tratamentos documentais de fotografias em diferentes instituições de guarda, destacando que esses documentos estão presentes em todas, não sendo, entretanto, inerente a nenhuma. Aborda as especificidades de análise de cada uma das instituições, demonstrando que os tratamentos “bibliográfico, museológico ou arquivístico determinados para organizar os conjuntos fotográficos, longe de serem técnicas neutras e objetivas, se constituem em práticas profissionais que ajudam a dar contornos à documentação objeto de intervenção”. Caracteriza o amplo uso que as fotografias têm em arquivos institucionais e enfatiza a necessidade de contextualização, inserindo tais documentos em seu contexto orgânico, vinculando-os aos demais documentos institucionais, diferentemente de fotografias trabalhadas nas bibliotecas e museus, que em sua maioria são objetos únicos. [Resumo dos editores].