Resumo
O autor defende, neste artigo, a incompatibilidade entre as formas de tratamento técnico nos arquivos e nas bibliotecas, embora essa ambigidade persista ainda hoje, não apenas entre os estudiosos, mas também na legislação de alguns países. As atribuições próprias a cada uma das duas instituições foram se distinguindo ao longo do tempo, num movimento que se reforçou com o surgimento da Arquivologia como disciplina científica, tal como foi reconhecido na legislação italiana de 1875, que ordenava a conservação, exclusivamente por parte dos arqui- vos, de todos os “documentos públicos ou privados no sentido jurídico e diplomático do termo”.