A arquivística moderna se vê diante de novos desafios devido ao imperativo contemporâneo de comunicação dos conteúdos informacionais. Ganha espaço na literatura arquivística a idealização dessa unidade como insumo aos processos de decisão empresarial e à inteligência competitiva. Porém, em nenhum momento o ciclo de vida das informações orgânicas arquivísticas1 é estendido com o intuito de se avaliar as formas de utilização desses registros. Dessa maneira, negligenciam-se os laços com o campo de estudo do “comportamento informacional” ou “estudo de usuários”. O trabalho em questão aborda a importância de tal ampliação, objetivando a retroalimentação e a reciclagem das informações diante das demandas dos usuários, intitulado “Pós-uso” arquivístico. Desta forma, visa compreender a qualidade da informação orgânica arquivística com uma perspectiva condicionada ao esquema de tomada de decisão dos usuários da Secretaria de Recursos Humanos, do Ministério do Planejamento (MP). Analisa-se o nível de pertinência da informação na resolução do problema, o impacto do objeto informacional e até que ponto o documento logrou o êxito almejado. Para isso dois cenários são estudados: o do usuário e suas circunstâncias; e as formas de utilização dos documentos por esses mesmos usuários.