O artigo discute as condições e possibilidades da automatização da descrição documental a partir de três variáveis: o alcance da descrição arquivística, as ferramentas da descrição e o tipo de acervo. Considera ainda para o conjunto documental a ser descrito, nível de aplicação de tabelas de temporalidade, quando for o caso, ou a existência de massa documental acumulada. Todos esses aspectos exigem uma solidificação de patamares teóricos-metodológicos, sobretudo aqueles referentes à questão da classificação. Por fim, reflete sobre a aplicação de recursos informáticos nos arquivos, destacando a geração de novos documentos eletrônicos e as diferenças entre a gestão arquivística de documentos e o gerenciamento de informações. Como forma de tornar o texto mais acessível, a definição dos termos técnicos arquivísticos utilizados na argumentação encontra-se nas notas de rodapé.