Introdução: os acervos arquivísticos audiovisual e sonoro que integram os conjuntos documentais de caráter histórico-administrativo são parte das atividades institucionais de dois setores da Fundação Oswaldo Cruz, a Video Saúde Distribuidora/ICICT e o Departamento de Arquivo e Documentação/COC. Estes acervos arquivísticos possuem em comum o fato de representarem um patrimônio cultural e documental da saúde pública brasileira. Objetivo: apresentar uma breve reflexão sobre as ações atuais de preservação digital nestes acervos. Metodologia: nos remetemos aos conceitos definidos para esses documentos arquivísticos audiovisuais e sonoros e abordamos a presunção de autenticidade nas coleções arquivísticas, além dos critérios da preservação digital dos acervos arquivísticos audiovisual (videográfico) e sonoro (história oral, registro de eventos, entrevistas e depoimentos) encontrados na literatura da área. Discutiremos sobre as práticas de preservação digital que incidem sobre os referidos acervos, chamando atenção para os diversos documentos produzidos pela Fiocruz e as experiências em curso para preservação digital dos acervos da instituição. Resultados: a Fiocruz elaborou um arcabouço normativo para a preservação digital. Destacamos as experiências no acervo audiovisual e a elaboração de pacotes de informação para submissão ao repositório arquivístico institucional. O acervo sonoro conta com entrevistas, relatos e depoimentos produzidos de forma analógica. Conclusão: as iniciativas de preservação digital correspondem às políticas, programas e planos institucionais. Apontamos a importância de se preservar a memória audiovisual e sonora da saúde pública brasileira em favor das gerações futuras.