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A fotografia como documento arquivístico e seu lugar nos arquivos municipais: o Arquivo Público da cidade de Belo Horizonte
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre o lugar que a fotografia ─ enquanto documento arquivístico ─ ocupa nos Arquivos municipais. O cenário da pesquisa é o Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. Abordam-seo percurso das fotografias produzidas pela administração pública de Belo Horizonte, o quantitativo dos registros fotográficos custodiados pela instituição arquivística em questão e as possibilidades e desafios advindos da custódia destes. O estudo aponta que até 2015 o Arquivo possuía 828.031 fotografias, a maior parte composta por registros digitais. Pontua-se que todas as fotografias do Poder Executivo da administração de Belo Horizonte possuem guarda permanente. Nesse sentido, questiona-se se o Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte não estaria atribuindo um valor extremo às fotografias e, por outro lado, se possui recursos humanos, materiais e financeiros para preservar e promover o acesso às fotografias digitais. O trabalho constatou que o Arquivo consegue assegurar que as fotografias por ele custodiadas sejam consideradas documentos arquivísticos, visto que são compreendidas no âmbito de seu conjunto documental, a partir de seu contexto de produção (órgão produtor e atividade).