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A arquivologia deve ter uma linguagem de especialidade?
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A arquivologia deve ter uma linguagem de especialidade?
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Resumo
Para que um domínio científico seja reconhecido pela academia e pela sociedade, ele deve recorrer a uma linguagem de especialidade? A esta pergunta tentarei responder abordando inicialmente algumas questões teóricas envolvidas na relação entre linguagem natural e linguagem de especialidade, discutindo a importância da última como ponte entre diferentes mundos. A partir da identificação de uma série de termos, correntemente utilizados na bibliografia arquivística, propõe-se uma análise a respeito destes termos, enfatizando os seguintes aspectos: eles são centrais ou periféricos em relação à teoria arquivística? Estes termos são conceituados de forma específica ou no senso comum? Eles também estão presentes na bibliografia de outras áreas do conhecimento? O leque de respostas possíveis às questões acerca dos termos presentes na bibliografia arquivística leva à discussão sobre a importância da criação e utilização de uma linguagem de especialidade, objetivando a consolidação do domínio, a garantia de seu reconhecimento social e sua visibilidade, bem como uma percepção das diferentes linhagens conceituais-terminológicas que convivem na bibliografia e as interrelações entre o domínio arquivístico e outros campos do conhecimento. A construção de uma linguagem de especialidade, em suma, é necessária e/ou viável para a área arquivística?
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Ano
Observações
Apresentado no I Seminário de Terminologia Arquivística promovido pela ARQ-SP.