A identificação na última década vem sendo apresentada na área da Arquivologia como uma função arquivística que usa como metodologia a Diplomática Contemporânea e a Análise Tipológica de Documentos. Embora, existem outras funções arquivísticas que integram o tratamento documental, tanto quanto, relevantes para a gestão de documentos, a guarda e o acesso, como o caso da identificação. A identificação arquivística, possui características próprias que facilitam a aplicação de outras funções, identificando-se o órgão produtor e suas atividades administrativas, o conjunto documental ao qual pertence e sua composição. Sendo assim, este artigo tem como objetivo: identificar pesquisas e tendências, a respeito da função arquivística de identificação, considerando o seu desempenho em ambiente digital. Como percurso metodológico, adotou-se uma pesquisa exploratória com a abordagem quali-quantitativa, fazendo-se o uso do levantamento bibliográfico para mensurar a produção científica brasileira sobre essa função. A partir dos resultados, concluiu-se que a identificação arquivística otimiza desde a produção de documentos todo o tratamento documental, em qualquer fase das três idades do arquivo. Como também, verificou-se que a produção científica em relação a função arquivística de identificação, ainda é modesta e concentrada em uma pesquisadora.