Este artigo realiza uma reflexão abrangente sobre as políticas de preservação digital para documentos arquivísticos, com ênfase na manutenção da fidedignidade e na garantia de acesso em longo prazo. Desta forma, são perpassados os seguintes aspectos: a evolução das tecnologias da informação; o advento do documento digital; o uso de padrões abertos; o uso de metadados; os custos relacionados; a segurança; e o planejamento da preservação em longo prazo. A metodologia consiste no levantamento bibliográfico-documental, composto por materiais previamente publicados, dentre eles: livros, teses, dissertações, textos em sites da Internet e artigos em periódicos científicos indexados no Google Scholar. Constitui uma revisão de literatura, que aborda principalmente trabalhos contemporâneos, publicados nos últimos quinze anos, período em que as discussões sobre a preservação digital se acentuaram. Desta forma, os dados coletados são processados através da análise qualitativa, e posteriormente, estruturados em seções temáticas, que apontam os principais entraves teóricos.