Resumo
O ano de 1989 marcou duas efemérides importantes, fatos acontecidos há 150 anos atrás: o surgimento da Fotografia e da Microfilmagem. O microfilme foi usado, a princípio, como liberador de espaços, consagrando-se os bancos como os maiores usuários no mundo. Aos poucos, outras aplicações foram sendo mais rápido à informação, a segurança e a integridade dos registros microfilmados e o mais nobre objetivo, a preservação dos originais. Atendendo, principalmente, a este objetivo o Núcleo de Microfilmagem da UFBA registrou em microfilmes o acervo musical do compositor baiano Lindembergue Cardoso, prematuramente falecido em maio/89. Inicialmente, foi feito um levantamento de todo o acervo, visando definir a ordenação e os parâmetros de busca à informação. Contamos com o apoio decisivo do Prof. Paulo Lina, diretor da Escola de Música da UFBA e de D. Lucy Cardoso, viúva do compositor, organizaram-se listas descritivas mencionando o nome e o gênero das composições, a data em que foi feita, a duração da execução, os instrumentos e/ou recessos vocais, o local e a data da apresentação, o nome do maestro e também os meios de gravação. Microfilmamos estas relações como parâmetros de busca de informação, um resumo do gênero das imposições serviu para a confecção dos termos legais, a Imagem de abertura e encerramento. Um cuidadoso trabalho de preparação foi executado visando não macular um acervo tão precioso. A microfilmagem seguiu a ordenação das relações das obras. Definimos a jaqueta como a microforma que melhor atenderia o usuário do material, no Arquivo da Escola de música da UFBA. O microfilme como agente preservador, resguarda e conserva a informação, mantendo inalterados os registros por muitas gerações.