Resumo
A bibliografia sobre o assunto, no Brasil, caracteriza-se pelo uso de padrões fixos na descrição dos conjuntos documentais que integram os arquivos pessoais de origem privada quaisquer que tenham sido as atividades desenvolvidas por seus respectivos titulares. As séries empregadas nesse processo, dada sua generalidade ou ainda inexistência de limites claros de abrangência, acabam por sobrepor uma às outras e gerar situações, no mínimo, equívocas. A tentativa de responder a tais problemas, com base na experiência do Arquivo do Município de Rio Claro, levou-nos a formular, para descrição de arquivos privados, diretrizes que levam em conta, numa perspectiva funcional e com nível de detalhamento relativamente grande, a individualidade histórica dos seus titulares.