Resumo
Partindo-se do pressuposto teórico de que a organização física de um arquivo, seja ele público ou privado, deve refletir a estrutura e as funções do Órgão produtor da documentação, torna-se necessário criar instrumentos que facilitem e dinamizem a recuperação das informações nela contidas. Baseado nessa proposta de trabalho, o Arquivo do Estado de São Paulo iniciou projeto para elaboração do Inventário Analítico dos Registros de Terras de São Paulo. Tais registros, determinados pela Lei n. 601 de 18 de setembro de 1850, constituem, ainda hoje, fonte primordial de pesquisa, que por seu valor jurídico, quer pelo valor informativo ou de testemunho. O acesso a esses documentos, entretanto, dificultado por uma série de medidas que visam proteger os originais de possíveis adulterações, como tem ocorrido ao longo do tempo. O projeto de elaboração de inventário analítico dos registros de terras de São Paulo, que visa minimizar as dificuldades acima, abrange a Capital, o Litoral e o Interior (179 livros), divididos por critério geográfico em etapas sucessivas; tendo sido seus critérios estruturados a partir da referida Lei n. 601, de experiências semelhantes, do próprio material e do perfil do usuário.