Através deste artigo propomos um debate sobre a importância dos lugares de memória para a sociedade do conhecimento, tributária da velocidade do fluxo de informação e de sua preservação através das novas tecnologias. Concentramo-nos em torno da emergência dos meios digitais e de um suposto desaparecimento dos espaços físicos de memória. Nossas considerações se respaldam e se concentram numa revisão bibliográfica transdisciplinar. Apresentamos como resultado a conclusão de que as necessidades por próteses de memória, em sua natureza tangível, ainda parecem legítimas enquanto forma de determinação e particularização da sociedade e de seus distintos grupos sociais.