Resumo
Esta comunicação procura demonstrar, a partir da análise das relações entre cultura, política cultural e política pública, como a paulatina adoção dos procedimentos característicos da conservação preventiva rompeu com o isolamento dos laboratórios de conservação/restauração, até então responsáveis pelas decisões referentes à preservação. Discute o papel do programa de preservação como veículo desta ruptura. Defende a necessidade de envolvimento dos responsáveis por instituições detentoras de acervo nas decisões referentes à sua preservação e utiliza a tomada de decisão em preservação como paradigma da democratização deste processo.