Resumo
Há alguns anos o meio profissional fala em arquivos novos e consequentemente no novo arquivista. A razão disto é a evolução rápida das novas tecnologias dentro da administração pública. A situação foi tematizada pelos arquivistas dos arquivos correntes. Cedo ou tarde os arquivos novos são problema dos arquivos permanentes, última escala na vida dos documentos. Qual a reação das escolas perante a situação? De modo geral é lenta e hesitante. A reforma do ensino depende do recurso humano e do processo legislatório dado que os diplomas dão acesso a carreiras públicas. A formação pós-universitária parece reorganizar-se com mais flexibilidade do que a universitária. As novas exigências são atendidas nos meios onde as necessidades urgem, a saber in loco: nas entidades administrativas. Isto quer dizer que o arquivista moderno deve sempre continuar a sua formação em cursos especiais. Isto implica a diferenciação da profissão: técnicos, arquivistas historiadores, restauradores, informáticos. A solução será multiforme. Naquele caminho de permanente evolução é indispensável o papel da Associação: porta-voz do profissional, foro de discussão, seio de educação permanente e espírito de iniciação.