Resumo
O “direito ao esquecimento” tem sido destaque na mídia brasileira nos últimos anos. Alguns casos levados aos tribunais confrontam o “direito à privacidade”, “direito à informação” e “direito ao esquecimento”. O artigo contextualiza a emergência do “direito ao esquecimento” no ambiente digital e seus desdobramentos, analisando documentos da União Europeia e da Unesco, e sistematiza as reflexões de alguns autores sobre a questão da memória e do esquecimento e suas implicações no mundo virtual. Destaca a diversidade de aspectos que envolvem o tema, considerando a sua aparição recente como objeto de preocupação, antes mais focada na memória digital.