Resumo
Para os profissionais que vivenciam o cotidiano nos ambientes informacionais de Arquivos, Bibliotecas, Museus e Centros de Documentação uma variável bastante comum é a falta de infraestrutura ou mesmo a necessidade constante de adaptação do trabalho por fatores ambientais e as condições do acervo. O estudo faz uma análise da organização do trabalho voltada ao ambiente de arquivo com base na ergonomia antropométrica e cognitiva. A pesquisa é do tipo exploratória e bibliográfica e conta ainda com a modalidade de estudo de caso. O objeto de análise utilizado foi denominado “Arquivo X” e encontra-se contextualizado no âmbito das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). Foram utilizadas enquanto fontes de informação: livros, revistas científicas, anais de eventos acadêmicos e as bases de dados da SciELO e CAPES. A abordagem é qualitativa e conta com a análise de conteúdo como fator de interpretação das informações coletadas. Nos resultados, e com base na ergonomia, são apresentadas as principais recomendações para adequação do ambiente informacional do arquivo analisado (Arquivo X), tais como: a disposição e adoção de mobiliário e iluminação adequados, melhor distribuição do trabalho e a inserção de elementos motivacionais no ambiente. Por fim, conclui-se que os arquivos, assim como outros ambientes informacionais apesar da relevância para as instituições e a sociedade (seja pela tomada de decisão ou aspectos de memória e cultura) ainda sofrem com a escassez de recursos para investimento na melhoria dos espaços de trabalho o que acaba refletindo na produtividade e qualidade de vida de seus profissionais e usuários.