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A percepção dos arquivistas no arquivo nacional sobre o compartilhamento das atividades arquivísticas com profissionais de outras áreas
O discurso da especificidade do trabalho arquivístico tem sido construído no sentido de legitimar a reserva de mercado regulamentada para os profissionais envolvidos com acervos arquivísticos no Brasil. Nota-se uma sociabilidade complexa nesse contexto de compartilhamento das atividades arquivísticas entre arquivistas e outros profissionais. Nesta pesquisa buscou-se caracterizar a percepção do arquivista sobre sua relação com outros profissionais com os quais compartilhe o trabalho arquivístico no Arquivo Nacional. Após a identificação de quais servidores são arquivistas, conforme a exigência da legislação brasileira, aplicou-se um questionário sobre o compartilhamento das atividades arquivísticas com não arquivistas, com base na metodologia das pesquisas de clima organizacional. Os resultados apontam a consistência da formação de arquivistas com segundo idioma e, ao menos, especialização além da graduação, mas com poucas oportunidades de exercerem cargos de chefia. Apesar de a pesquisa ter um caráter de estudo de caso, uma vez que se faz necessária a investigação sobre a realidade brasileira, já serve de alerta sobre o reprimido potencial dos arquivistas de exercerem liderança nos ambientes organizacionais em que se inserem.