A análise lança um gesto de leitura sobre as formulações de um dos médicos que assinam atestados de óbito em 1896, documentos esses guardados pela Intendência e preservados no Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria. Nesses documentos é observada a movência de sentidos e o atravessamento da ideologia no discurso, tendo sido selecionado um médico de modo a reconhecer movimentos na expressão da língua próprios daquela categoria profissional, tendo como real a sua inscrição na história a partir da noção de formação discursiva.