O presente trabalho visa refletir a respeito o conceito memória social no que tange os arquivos pessoais, compreendendo estas documentações como patrimônio cultural, pois se referem a uma determinada época e região em que foram produzidas. Para basear a discussão, parte-se do arquivo pessoal de Coriolano Benício (1911-1984), cidadão rio-grandino que se dedicou às artes e a cultura, deixando preservado em seu arquivo uma documentação das mais variadas tipologias e que refletem diferentes períodos de sua vida. O arquivo ainda pode ser entendido como testemunho de um passado cultural e artístico de Rio Grande, servindo também para evocar lembranças, considerando que a memória individual pode ser considerada como um ponto de vista da memória coletiva.